VIOLÊNCIA SEM NEXO
Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez foi nosso amigo Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.
Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de São Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre. Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.
A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase que sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.
Fica a lembrança, para todos nós cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do país. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer- o humor.
Salve Glauco.
Salve Raoni.
Associação dos Cartunistas do Brasil
ACB
Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez foi nosso amigo Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano.
Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de São Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre. Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai.
A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase que sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso.
Fica a lembrança, para todos nós cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do país. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer- o humor.
Salve Glauco.
Salve Raoni.
Associação dos Cartunistas do Brasil
ACB
Boa postagem e bela homenagem!
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